"As portas da perçepção foram abertas, tudo passa a ser como realmente é: infinito". O efêmero passa a ser intenso, mais intenso do que nunca. A vida é vista no seu sentido pleno, nada se esvai a ela. Não há mais fim nem começo, a mentira confunde-se com a verdade, no fundo sempre foi o mesmo. E...O portal da mente é aberto...

quarta-feira, 31 de março de 2010

"O teatro dos vampiros"





Outro dia assistia a TV câmara e senado e fiquei a observar as discussões entre os senadores e os deputados sobre assuntos que dizem respeito a todos nós, cidadãos brasileiros, (lembrando que é muito importante assistirmos essas discussões, pois estes que estão no plenário representam o pouco da nossa suposta democracia e devem ser cobrados e monitorados por todos nós, não apenas em anos políticos, por motivos óbvios). Bem voltando a minha linha de pensamento, olhava os embates políticos, e a "encenação" de nossos vampiros. Algo me chamou atenção, eles parecem encenar uma peça de Shakespeare, seus discursos parecem poesias, alguns chegam a fazer você acreditar no que dizem. O que mais me impressiona são as brigas(?), eles se "agridem cortesmente" como diria Tom Zé, tem uma etiqueta, e um rebuscamento de palavras que até parecem amigos (e realmente são, mesmo que hipocritamente, passado a delicada e Cortez tempestade há o aperto de mão).
Não existiria termo melhor para designar tal fato senão o titulo de uma das musicas de Legião Urbana, "O teatro dos vampiros" ( a musica original é sobre a TV, no fundo não tem muita diferença). Claro, a regra não é geral, eu sou daquele tipo que ainda acredita que exista bons políticos (não vale perguntar se eu também acredito em Papai Noel, e Saci Pererê e outros seres miticos), apesar das arrudas por aí afora. Mas acreditar que ainda existem boas pessoas no mundo, não só políticos, é nossa ultima esperança em tempos de crises. As vezes nós temos uma visão determinista das coisas, como se o status quo não pudesse ser mudado. Nós temos o poder, e todo mundo já está cansado de saber disso, mas muitos preferem sentar numa poltrona esperar.
"Não pode haver uma revolução em grande-escala, se antes não houver a revolução individual da pessoa. Primeiro tem que acontecer cá dentro." - Jim Morrison

sexta-feira, 26 de março de 2010

Renato Russo, um ídolo atemporal



Hoje se estivesse vivo, Renato Russo, líder de uma das maiores bandas do rock nacional, completaria 50 anos. Em um post anterior, na data do aniversário de morte do "filho da revolução", fiz um breve resumo da minha opinião sobre este gênio da nossa musica (http://jpopinioes.blogspot.com/2009/10/nao-foi-tempo-perdido.html). Porém não poderia deixar passar em branco uma data tão importante como essa , há 50 anos o mundo era presenteado com o nascimento deste grande cantor e compositor.
Viveu em meio a uma época em que falar o que se pensava era privilegio, uma geração acostumada a receber os "enlatados dos U.S.A de nove às seis", a qual denominou sugestivamente de coca-cola.
Viver uma época de repressão fez aflorecer todo um senso de político presente em musicas como "Veraneio Vascaína" (ainda na época de sua primeira banda o Aborto Elétrico), "Que país é este?" e outras. Renato, em suas letras não só falava de política, sabia falar de amor e de seus conflitos como poucos. Quem não se emociona ao ouvir musicas como "Vento no litoral"?!
Essa versatilidade, e essa capacidade de entender, sobretudo o jovem, quando ninguém parecia se preocupar com o "futuro do país", fez do líder da Legião Urbana uma das personalidades mais adoradas da nossa musica. Alguns o adoravam como um deus, e a cada dia surge mais fãs, como eu, que nem chegaram a vivenciar este momento.
Fica então a minha homenagem a um dos meus grandes ídolos, que nunca vai deixar de ser atual,e de ser lembrado por toda sua obra, e importância no cenário da musica brasileira.

"Urbana Legio Omnia Vincit".

domingo, 21 de março de 2010

"Futuro..."

Realmente não sei
De certo vejo incertezas
Um fim talvez?
Talvez um começo?
São mundos que deixo para trás
Mundos que vejo a minha frente
Fragmentos de uma vida
Momentos inesquecíveis
Ah... Lágrimas necessárias
São de dor?
Uma mistura de louvor
Muitos ficam para trás
Outros tanto vêm à frente
E o que será de nossas vidas?

segunda-feira, 8 de março de 2010

A luz se apaga


Da minha mão você se esvai

Como água ou areia
Foi vagaroso o súbito

Quantos jardins ficaram por nascer
Sob a luz da lua
A terra se tornou infértil
E as flores são dores

As estrelas se esconderam
E o sol se nega a voltar
Pois sabe que não verá a luz
Não haverá a luz do luar

Sobram-me perguntas retóricas
Que não possuem respostas
Falta-me a luz que se apagou
E o que me resta são sobras
Sombras de você

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