"As portas da perçepção foram abertas, tudo passa a ser como realmente é: infinito". O efêmero passa a ser intenso, mais intenso do que nunca. A vida é vista no seu sentido pleno, nada se esvai a ela. Não há mais fim nem começo, a mentira confunde-se com a verdade, no fundo sempre foi o mesmo. E...O portal da mente é aberto...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Lembraram que existe o Haiti!

O mundo mais uma vez volta seus olhos para mais uma tragedia, o terremoto no Haiti, que segundo estimativas matou cerca de 200 mil pessoas. O acontecimento desancadeou uma onda de solidariedade das diversas nações mundiais.
O Haiti sempre foi deixado de lado, principalmente por ter sido a única colônia das américas em que os escravos africanos conseguiram tomar o poder, 400 mil escravos se rebelaram contra 30 mil colonos, se tornando um país negro. E assim como a África, se tornou uma parte do mundo esquecido, largado a própria sorte.
Nos ultimos anos o Haiti vem sofrendo uma intervenção no minimo duvidosa da ONU(ou seria EUA?!) com intuito de intaurar uma suposta paz.
fato é que, em tempos comuns nada é feito pelas periferias globais, sem que estejam recheados de interesses econômicos. O comentario do cônsul-geral do Haiti no Brasil, George Samuel Antoine, reflete o pensamento das grandes potencias mundiais. "Acho que de tanto mexer com macumba, o africano tem em si uma maldição. Todo lugar que tem africano tá foda". Foda caro cônsul, foi o "holocausto africano", onde milhões de negros foram arrancados de seu continete, morrendo boa parte no caminho para o "Novo Mundo". E os que chegaram, construiram as riquezas das hoje potencias, que ingnoram o continete. Essa é a "maldição que o africano te em si", cor da pele ainda significa poder.
Neste ano será relaizada a primeira Copa do Mundo de futebol na Africa. Seria um sinal de que as coisas estão mudando? Ao que parece não, um site alemão hoje vende coletes a prova de balas personalizados com as bandeiras das seleções que vão à Copa.
O que países como o Haiti necessitam, é de ajuda a todo momento, não só em tempos como esses, é preciso que as potencias globais, que são as principais culpadas pelo estado destes países, preocupem-se menos em expandir seus impérios, e olharem, sem interesses próprios, para os países miseráveis.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As faces da América Latina

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Por – Ivanicki Flaubert¹
Revisão – Sarah Moura²

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Há uma ‘’trincheira’’ continental e ideológica onde a América Latina reside em um passado colonial e uma contemporaneidade repetitiva. Sobretudo, resiste forte e “perene’’ diante de situações deploráveis no qual se encontra o continente Latino Americano.
Propaga - se uma “anarquia” onde os grandes impérios tiram seus substratos e deixa como herança ditaduras e uma miséria que assolam o continente como um todo. “Em suas magras tetas mama – se um polvo chamado neoliberalismo”, que programa uma globalização como fábula (Santos, 2000).
As diferenças locais são profundas. Há um estado canceroso onde os interesses se perpetuam buscando não soluções, mas benefícios exclusivos, onde tudo se torna europeu ou norte americanizado.
Suas veias abertas sangram! Eduardo Galeano, Emiliano Zapata, Darcy Ribeiro, Che Guevara e tantos outros protagonizaram e protagonizam manifestos e revoluções para formar e incrementar a identidade, a valorização e a formação sócio – cultural e política deste quintal universal , chamado AMÉRICA LATINA .

domingo, 3 de janeiro de 2010

Somos todos brasileiros

Pra começar o ano com mudança!!


Muito se fala da visão equivocada e preconceituosa que o Brasil possui no exterior, sobretudo nos países desenvolvidos, a de país que possui apenas futebol, carnaval e belas praias.
Entretanto se nos atentarmos para dentro do país, veremos que nele existe dissidências, preconceitos e estereótipos, apesar de sofrermos do mesmo externamente. A divisão geopolítica brasileira, e a forma como pensa as populações dessas regiões sobre as demais, evidencia esse nosso "preconceito interno". Os "sulistas" (refiro-me as pessoas do sudeste e sul) tem preconceito com relação aos nordestinos, e demais regiões, devido ao sudeste e sul serem as regiões mais desenvolvidas do país, pelo menos em termos econômicos. Em São Paulo baiano é sinônimo de preguiça, ou festeiro, o mesmo ocorre com o paraibano no Rio de Janeiro.
A dissiminação destes esteriotipos está na mídia, e como as principais e mais influentes empresas de comunicação se encontram no sudeste, há a maior evidencia de discriminação pra com as outras regiões.
O problema toma outra dimensão se pensarmos que o mesmo preconceito e aversão ocorre na relaão interior/capital em todo o país.
O povo brasileiro é fragmentado, e parece não se ver como um único povo. O Brasil só dará o primeiro passo para ser respeitado no exterior, quando o sentimento de nacionalismo presente na copa do mundo, esteja presente em cada brasileiro a todo tempo, aí sim podemos começar a pensar nosso país como uma potência.
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